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Produção industrial brasileira recua 2% em julho

Resultado veio pior do que o esperado por analistas, tanto na comparação mensal quanto na anual

A produção industrial brasileira recuou 2% em julho, na comparação com junho, revelou a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve alta 2%. Com isso, o acumulado da produção industrial sobe 2% no ano e 0,6% nos últimos 12 meses, informou o instituto. Analistas consultados pela Bloomberg, com base em 36 estimativas, esperavam recuo de 1,3% na comparação mensal e avanço de 2,6% em relação ao ano anterior. Nas duas situações, o resultado veio pior do que o esperado.

A queda apresentada em julho praticamente elimina a expansão de 2,1% assinalada no mês anterior, destaca o IBGE. A queda setorial que mais impactou toda a indústria foi a redução mensal de 5,4% na produção de veículos automotores em julho, na comparação com junho deste ano. No mês passado, segundo o Instituto, o segmento tinha apresentado alta de 1,8%.

Na comparação de julho com junho deste ano, a produção de bens de capital apresentou redução de 3,3%, a produção de bens intermediários caiu 0,7% e a de bens de consumo retraiu 2,6% (queda de 7,2% na subcategoria duráveis e de 1,5% nas subcategorias semiduraveis e não duráveis). Entre os setores da indústria, 15 apresentaram queda, 11 ficaram estáveis e apenas um apresentou alta. Os três setores com maior redução na produção em julho, ainda na comparação mensal, foram farmacêutica (-10,7%), Máquinas para escritório e Equipamentos de Informática (-9,4%) e Veículos Automotores (-5,4%). O único setor que apresentou alta foi refino de petróleo e Álcool, com elevação de 3,3% na produção nesta comparação.

O IBGE também revisou os resultados da produção Industrial dos meses anteriores. Assim, em junho, segundo a instituição, a alta na produção foi de 2,1% na comparação com maio, quando o número prévio apresnetava elevação de 1,9%. Já o resultado de maio na comparação com abril, que antes era estimado em queda de -1,8%, agora foi corrigido para queda de 2,0%.

O setor fechou o primeiro semestre com alta de 1,9%, puxada pela produção de bens de capital — importantes indicadores de grau de investimento. No entanto, foi marcado por uma intensa volatilidade nos resultados mensais. Em junho, avançou 1,9%, após dois meses com resultados opostos: queda de 1,8% em maio e alta de 1,9% em abril. Na ocasião, o comportamento de gangorra foi visto como preocupante por analistas.

Nesta segunda-feira, o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, manteve a projeção de crescimento da produção industrial para 2013 em 2,11%, mesma previsão apontada na semana passada. Caso a expectativa se confirme ao final do ano, o setor ainda estaria longe de recuperar o recuo de 2,6%, registrado em 2012.

Por Henrique Gomes Batista - O Globo



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