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Protesto nacional tem expressiva participação dos metalúrgicos em defesa da Pauta Trabalhista

“O Brasil todo mobilizado é a prova que os trabalhadores estão indo atrás das suas reivindicações. O governo tem nos enrolado, a presidenta Dilma não cumpriu em nada o compromisso que assumiu com os trabalhadores antes das eleições, mas deu alívio fiscal para os empresários”, afirmou o presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Miguel Torres, durante o ato na metalúrgica MWM, em São Paulo.

Segundo ele, a política do governo levou ao aumento da inflação e dos juros, que só serve para os banqueiros. “Não tem investimento na produção, no emprego e nos salários, por isto temos que mostrar nossa indignação”, completou.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos, José Pereira dos Santos, no ato em frente à Modine, afirmou que se o PL da Terceirização (4.330) for aprovado “todos os direitos conquistados pelos trabalhadores brasileiros serão jogados no lixo”.

Em Santa Rita do Sapucaí, além da Pauta Trabalhista, o Sindvas (Sindicato dos Trabalhadores do Vale da Eletrônica) também divulgou a Campanha Salarial 2013 que reivindica valorização no piso salarial da categoria de 28%, mesmo percentual de crescimento para as indústrias da cidade. Maria Rosângela Lopes, presidenta do Sindicato e da Federação dos Metalúrgicos de MG, explicou a condição desigual do salário do trabalhador se comparado com o produto tecnológico e de alto valor agregado que é fabricado no Vale da Eletrônica.

“Se um projeto como o 4.330 passar no Congresso é como se retrocedêssemos 70 anos de história quanto aos direitos trabalhistas”, frisa José Luiz, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba.

Paulo Pereira da Silva (Paulinho), presidente da Força Sindical, fez um balanço positivo: “Temos informações de atos e protestos em todo o Brasil. Em várias Capitais, parou o transporte coletivo. Santos, por exemplo, registrou forte paralisação, inclusive no porto”.

Paulinho e Miguel Torres também participaram de passeata, reunindo metalúrgicos, construção civil e vestuário, no Centro de São Paulo. Eles seguiram até a superintendência do INSS, no viaduto Santa Ifigênia, a fim de protestar pelo fim do Fator Previdenciário, um dos itens da Pauta Trabalhista, que o sindicalismo quer destravar no Congresso Nacional.

Para o consultor sindical João Guilherme Vargas Netto, o movimento deste dia 30 de Agosto tem três marcas claras: “É nacional; tem variedade de forma; e é fortemente unitário em torno das bandeiras”.

"O setor metalúrgico do Estado de São Paulo mostrou capacidade de organização e, em diversos municípios e bases territoriais que possuímos representação dos metalúrgicos, nossos sindicatos filiados foram às ruas informar os trabalhadores e colocá-los juntos na luta pela exigência de nossos direitos, contra a Terceirização, contra o Fator Previdenciário, pelas 40 horas semanais de trabalho e pelo cumprimento da Agenda do Trabalho Decente", diz Claudio Magrão, presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de SP.

No próximo dia 3 de setembro, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados deve colocar o Projeto da Terceirização em votação. Um dia antes, uma comitiva da Força PR irá à Brasília para pressionar os deputados a votarem contra o 4.330.

“Vamos de gabinete em gabinete exigir que os parlamentares rejeitem esse projeto que pode acabar com os direitos trabalhistas, como FGTS, Carteira de Trabalho, 13º, Férias, entre outros. Além disso, vamos expor em vários locais os painéis com a posição dos deputados. Muitos ainda estão em cima do muro, não decidiram como votar”, afirmou Sérgio Butka, presidente da Federação dos Metalúrgicos do Paraná e do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba.

“Todos unidos por reivindicações que não são só da classe trabalhadora, mas de toda a sociedade, e não só contra o governo Dilma, mas em relação a governos municipais, estaduais e ao Congresso”, explicou o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, Gilberto Almazan.

“O PL 4330 extermina o trabalhador legalizado e o vínculo empregatício nesse país”, ressaltou Marcelo Peres, secretário de Imprensa da Força RJ.

Marcelo Peres reafirmou que os sindicalistas estarão em Brasília dia 3 de setembro, para cobrar dos parlamentares o voto contrário ao projeto de lei.

“A terceirização precariza as relações de trabalho. Não há equipamentos de segurança individuais ou coletivos, o que acaba por aumentar o custo da Previdência Social. Como o governo pode estar favorável a um projeto de lei que aumenta o custo do governo e diminui o dos empresários? Porque esse PL interessa ao capital, não aos trabalhadores. Dizemos “não” à terceirização e à privatização”, completou.

POr Val Gomes - Assessoria CNTM



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