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Tombini: BC age para colocar inflação na meta de 4,5%

O Banco Central vai continuar se esforçando para fazer a inflação convergir rumo à meta anual de 4,5%, conforme disse o presidente da instituição, Alexandre Tombini, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), nesta terça-feira (10).

A declaração de Tombini foi em resposta a questionamentos dos senadores Francisco Dornelles (PP-RJ), Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e Armando Monteiro (PTB-PE) quanto a uma possível acomodação da inflação no teto da meta, de 6,5% – a variação acumulada de 12 meses, medida pelo IPCA, está em 5,77%.

O presidente do BC negou também um possível artificialismo no controle da inflação, pelo fato de o governo segurar preços administrados, como os dos combustíveis, para compensar a alta nos chamados preços livres (sobre os quais o governo não exerce nenhum controle), como argumentaram Dornelles e Armando.

Queda

Tombini disse que entre junho e novembro deste ano a inflação entrou em trajetória de queda. Uma das armas usadas pelo Banco Central, de acordo com seu presidente, tem sido a elevação da taxa Selic, de 7,25% em abril para 10% (meta atual).

O presidente do Banco Central reconheceu que a transmissão das ações de política monetária para a inflação ocorre com defasagens e que há "alguma incerteza" sobre a intensidade com que a inflação irá reagir às ações dessa política.

Essa incerteza, na avaliação de Tombini, pode aumentar em ambiente como o atual, "em que a volatilidade dos mercados financeiros tem sido ampliada pela forte inclinação da curvas de juros nas economias maduras, em particular nos Estados Unidos".

Efeitos

Armando Monteiro questionou o presidente do BC quanto aos efeitos de uma eventual mudança nos fluxos financeiros – decorrente da normalização das condições da economia norte-americana – sobre o ritmo de desvalorização do real e aumento da inflação no Brasil.

Para Tombini, a transição na economia dos Estados Unidos é positiva, pois significa que a recuperação da maior economia do planeta, de US$ 16 trilhões, está ganhando força, com benefícios a todos, inclusive as economias emergentes.

Entretanto, as incertezas quanto à intensidade e à velocidade desse processo "impuseram maior volatilidade aos mercados financeiros internacionais", segundo Tombini.

O presidente do BC informou que, com "alguns ajustes", que não detalhou, estenderá para o próximo ano o programa de oferta de proteção cambial. Esse programa permite a empresas endividadas em dólar se protegerem de variações cambiais.

Confiança

A consolidação do crescimento em bases sustentáveis no Brasil, nos próximos semestres, como previu o presidente do BC, depende do fortalecimento da confiança das famílias e dos empresários. O nível de interesse de investidores, inclusive estrangeiros, nos últimos leilões de concessão de serviços públicos e de exploração de recursos naturais, no entender de Tombini, demonstra a atratividade da economia brasileira.

A senadora Ana Amélia (PP-RS) questionou o presidente do BC quanto ao impacto do endividamento das famílias nas previsões de crescimento em 2014. Tombini previu uma melhora nesse endividamento no próximo ano, já que, segundo ele, houve uma redução na inadimplência.

Descentralização

Depois de ouvir uma defesa do senador Luiz Henrique (PMDB-SC) quanto à descentralização administrativa, o presidente do Banco Central disse encarar com preocupação qualquer mexida na arquitetura fiscal e monetária que retirou dos estados poderes de emitir títulos.

Tombini lembrou que em meados dos anos 1980, quando os estados faziam essas emissões e geriam seus próprios bancos, havia um descontrole fiscal que fragilizou o país.

A audiência pública foi presidida pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Participaram também os senadores Delcídio do Amaral (PT-MS), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Cristovam Buarque (PDT-DF).

Por Agência Senado



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