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Trabalhando a sua marca pessoal

Diferente do marketing pessoal, conceito está ligado aos atributos e características que fazem com que cada pessoa seja única

Você sabe o que é marca pessoal? E marketing pessoal? Pois é, muitas pessoas confundem as duas coisas, mas os conceitos são bem diferentes, afirmam especialistas em RH e coaching. De acordo com Patrícia Dalpra, sócia da PD Gestão de Imagem e Carreira, a marca pessoal ou “personal branding†está ligada ao DNA da pessoa, ou seja, é a essência, as características que fazem com que cada indivíduo seja único. Já o marketing pessoal, explica, está mais ligado à representação de uma identidade: é a projeção de uma imagem que não necessariamente está ligada à essência da pessoa.

— É como uma campanha publicitária, que vende um conceito, fala de inúmeras características de um produto, mas que, na verdade, nem sempre aquilo que é anunciado é verdadeiro. É uma forma de encantar o consumidor daquele produto. São ferramentas utilizadas para encantar o seu público-alvo.

Patrícia, por sua vez, ressalta que o trabalho de gerenciamento da marca pessoal está em identificar quais são os atributos de um profissional mais valorizados pelo seu público-alvo. E, uma vez escolhidas, estas características deverão estar presentes em todas as formas deste se apresentar perante o mercado.

Mas, e na hora de uma entrevista, diante do recrutador ou do possível gestor, o que ressaltar: a marca pessoal ou uma imagem criada, que a pessoa gostaria de ter?

O mais importante, diz Patrícia, é causar uma primeira boa impressão, processo que leva apenas 30 segundos. Segundo a consultora, este momento inicial será fundamental para o sucesso de toda a comunicação que será estabelecida nos momentos seguintes.

— Na verdade, o correto é que a sua imagem projete suas melhores características, criando um impacto inicial no interesse do outro de escutar o que você tem para dizer. Nós que trabalhamos com o gerenciamento da marca pessoal somos sempre a favor de trabalhar com o que cada um tem de melhor, e não criar personagens que, ao final, não conseguem se sustentar.

Segundo Patrícia, um estudo do Departamento de Psicologia da Universidade de Nova York mostrou que as primeiras impressões são feitas em duas regiões do cérebro chamadas amígdalas (que não são as da garganta!). A mesma região que processa o instinto de sobrevivência envia a impressão que se tem de alguém, que é passada para o neo córtex, que vai processar essas informações. A partir deste momento, explica a consultora, estas informações são registradas no cérebro e dificilmente conseguimos mudá-las depois de armazenadas.

— Estas informações não somente ficarão guardadas, como nosso cérebro irá buscar informações no outro para confirmar o que já está registrado. Ou seja: se percebi uma determinada pessoa como antipática, o nosso cérebro irá sempre buscar algo que confirme esta percepção. Por este motivo, a primeira impressão é a que fica e dificilmente conseguiremos mudá-la.

Assim sendo, muita atenção à sua autoimagem, alerta Patrícia. Fazer o exercício de feedback junto às pessoas próximas e alinhar sua autoimagem à percepção externa é fundamental para que enganos não aconteçam.

— É importante ter a noção de que o seu valor é percebido pelo olhar do mercado. Você não é o que pensa que é, mas sim o que os outros pensam que você é. Por este motivo, com o gerenciamento da marca pessoal, você terá conhecimento dos seus principais atributos e poderá trabalhar conscientemente no processo de comunicação e percepção do mercado. Este processo continuo é que está diretamente ligado à reputação.

O coach Silvio Celestino, autor do blog 'Conversa de Elevador', afirma que, para gerenciar a marca pessoal, em primeiro lugar, o profissional precisa refletir quem ele deseja ser para o mundo e qual o seu propósito, que é o que vai direcionar suas ações e comportamentos. E lembra que as empresas têm propósitos, e quando você possui um bem definido, fica mais fácil saber onde deve trabalhar.

— Os pontos a destacar, nesse sentido, são aqueles que geram maiores conexões com o cargo pretendido dentro da cultura da empresa em foco. Por exemplo, se você deseja destacar que é um executivo com habilidades de negociação, deve demonstrar sua capacidade de argumentação. O principal destaque é sua integridade, o quanto suas ações estão de acordo com seu diálogo, com suas promessas e como você as cumpre — completa o coach, destacando que muitas pessoas se dizem profissionais, mas não são capazes de cumprir um horário, entregar seus serviços dentro do prazo e com a qualidade esperada.

Por Ione Luques - O Globo



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