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24/01/2019 | Notícias
Audiência no TRT marca tentativa de conciliação entre trabalhadores e Ford Taubaté

A greve dos trabalhadores na Ford Taubaté, que completa três dias nesta quinta-feira (24), está em discussão no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A audiência, que começou às 10h, em Campinas, é mediada pela desembargadora e vice-presidente do TRT, Tereza Aparecida Asta Gemignani.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau) está representado por advogados do Departamento Jurídico e por integrantes do Comitê Sindical de Empresa (CSE) Ford. A audiência é uma tentativa de conciliação e dissídio coletivo de greve.

Os trabalhadores na Ford Taubaté paralisaram as atividades, por tempo indeterminado, na tarde de segunda-feira (21). A greve teve início depois que a montadora demitiu de forma arbitrária 12 funcionários em meio às negociações com o Sindmetau para administrar o excedente de mão de obra, alegado pela empresa. Desde terça-feira (22) somente os trabalhadores das áreas essenciais da Ford entram na unidade em Taubaté.

A demissão ocorreu depois que os metalúrgicos da empresa confirmaram em assembleia, realizada na quinta-feira (17), a disposição em lutar pela manutenção do emprego. Os trabalhadores também aprovaram o apoio do Sindmetau caso a Ford tomasse um posicionamento contrário ao deliberado na plenária e assembleia, realizadas em 2018, quando o estado de greve foi decidido.

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Assim, o Sindicato está na luta pelo emprego na Ford. As negociações pela manutenção dos empregos começaram em setembro do ano passado, quando a Ford alegou ter um excedente de 350 trabalhadores em Taubaté.

Um PDV (Programa de Demissão Voluntária) foi aberto em novembro, com adesão de 128 trabalhadores. Os integrantes do CSE (Comitê Sindical de Empresa) negociavam outras medidas para administrar o excedente, quando foram surpreendidos pela demissão de 12 trabalhadores no início desta semana.

“Não restava outra alternativa para nós trabalhadores. Foi deliberado em assembleia a paralisação por conta da demissão de qualquer pessoa que não fosse por meio do PDV”, afirmou o coordenador do CSE da Ford, Sinvaldo Cruz.

Entre as alternativas para equilibrar o excedente de mão de obra, alegado pela empresa, estavam a abertura de um novo PDV, a redução da jornada e a LR (licença remunerada). “São alternativas viáveis no sentido de buscar a preservação dos postos de trabalho”, disse Sinvaldo.

A Ford conta com cerca de 1.300 funcionários na fábrica de Taubaté.

Por: Imprensa Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté



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