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12/02/2015 | Notícias
Audiência pública promovida pelo SIMECAT debate temas relacionados ao mundo do trabalho

O Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão (SIMECAT), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), realizou no dia 11 de fevereiro uma audiência pública para tratar sobre a rotatividade do emprego e as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, que alteram as regras para concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas.

O economista do Dieese São Paulo, José Silvestre, explica que a rotatividade é um fenômeno do mercado de trabalho que tem a ver com a flexibilidade e informalidade do mercado e também com a ausência de mecanismos que inibem a rotatividade. Ele aponta dois pontos negativos, “o rompimento do contrato de trabalho, impedindo melhoria salarial na carreira, e o impacto na aposentadoria à medida que no intervalo o trabalhador fica sem vínculo empregatício, deixando de recolher INSS e FGTS”. “A rotatividade é muito danosa para o trabalhador”, enfatiza Silvestre.

Diante das medidas antipopulares impostas pelo governo federal, o momento também foi oportuno para debater, se conscientizar e traçar estratégias para reverter o cenário desfavorável para os trabalhadores.  Contrariando o que foi pregado em campanha eleitoral, as MPs 664 e 665 foram publicadas pelo governo no dia 30 de dezembro de 2014 e dificultam o acesso ao seguro-desemprego, auxílio-doença, abono salarial, pensão por morte, seguro-defeso e outros direitos. “Essas MPs são altamente prejudiciais e é preciso que haja reação”, ressalta Jose Geraldo Santana, advogado, professor, dirigente sindical e coordenador político do DIEESE em Goiás. “Essas medidas representam um retrocesso social”, completa.

A discussão em Catalão foi importante porque a cidade é um polo industrial muito forte em Goiás e são temas que dizem respeito ao trabalhadores. A iniciativa é de fundamental importância, pois com debates de profundidade é possível apontar as alternativas para a sociedade e garantir a mobilização necessária para tentar revogar as medidas. “Foi bastante produtivo, sobretudo, pudemos discutir mais sobre as MPs e esclarecer as dúvidas. Agora é levar informação para o trabalhador e buscar reverter as consequências trágicas destas medidas para a classe trabalhadora. Não podemos aceitar que tenhamos redução do papel social do governo”, afirma Thiago Cândido, secretário geral do SIMECAT e organizador da audiência.

Mobilizações

O debate sobre as MPs 664 e 665 está sendo intensificado pelo País. No dia 10, por exemplo, o Dieese Seção Goiás realizou em Goiânia uma audiência pública para discutir a temática, onde contou com a participação de sindicalistas, representantes das centrais e economistas.

No mesmo dia, as centrais sindicais estiveram no Congresso Nacional, em Brasília, para pressionar os parlamentares e sensibilizá-los com relação às reivindicações da classe trabalhadora, contra a perda de direitos e contras as MPs 664 e 665.

Por Juliana Barbosa – Assessoria de Comunicação SIMECAT



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