Surpreendido pela elevação dos gastos com seguro-desemprego neste ano, o governo Dilma Rousseff tenta novamente tornar menos liberais as regras do programa. Um decreto presidencial editado hoje determina que, se um trabalhador pedir o seguro pela segunda vez dentro de um perÃodo de dez anos, o benefÃcio poderá ser condicionado a um curso de qualificação profissional com carga horária mÃnima de 160 horas. Em abril do ano passado havia sido criada uma norma semelhante, mas para trabalhadores que buscavam o seguro-desemprego pela terceira vez em uma década. Os efeitos foram insuficientes. Neste ano, os gastos com o programa já somam R$ 22,1 bilhões até setembro, contra R$ 20,6 bilhões em igual perÃodo do ano passado, mesmo com o desemprego em patamares historicamente baixos. Ontem o governo teve de elevar em R$ 1,8 bilhão os recursos do Orçamento destinados ao pagamento do benefÃcio, que agora chegam a R$ 25 bilhões _o programa prioritário de transferência de renda, o Bolsa FamÃlia, conta com R$ 21,4 bilhões. Fonte: Folha de S.Paulo
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