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17/08/2016 | Notícias
Desemprego cresce em todas as regiões no 2º trimestre

Todas as grandes regiões registraram o maior índice da série.'Maioria dos estados mostra avanço na taxa', diz coordenador do IBGE.

O desemprego subiu em todas as grandes regiões do país no segunto trimestre deste ano em relação mesmo período de 2015, segundo dados da Pnad Contínua, divulgados nesta quarta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Considerando todos locais, a taxa ficou 11,3%, conforme pesquisa já divulgada pelo instituto.

A maior taxa foi observada no Nordeste. Em um ano, o índice de desemprego subiu de 10,3% para 13,2%. No primeiro trimestre deste ano, o índice havia ficado em 11,4%.

Na sequência, entre as maiores taxas estão a Sudeste (de 8,3% para 11,7%), a Norte (de 8,5% para 11,2%)  e a Centro-Oeste (de 7,4% para 9,7%).

Segundo Cimar Azeredo, coordenador de trabalho e rendimento do IBGE, todas as grandes regiões registraram o maior índice da série, que teve início em 2012.

“Na divulgação Brasil [quando a taxa de desemprego chegou a 11,3%], seguia um segundo trimestre em expansão da desocupação. Isso era quadro bastante claro em função principalmente da carteira de trabalho [queda no número de emprego com carteira assinada], redução da população ocupada e crescimento menor dos trabalhadores por conta própria. O que a gente vê agora pelas unidades da federação é um quadro bastante parecido. A maioria dos estados mostra avanço na taxa de desocupação”, analisou Cimar Azeredo. “Ainda aquelas que não apresentaram queda significativa é observado tendência de queda”, completou.

Entre os estados, os maiores índices de desemprego partiram do Amapá (15,8%); da Bahia (15,4%) e de Pernambuco (14%). Na contramão, estão Santa Catarina (6,7%), Mato Grosso do Sul (7,0%) e Rondônia (7,8%).

De acordo com o IBGE, das 27 unidades da federação, sete não mostraram a maior taxa de desocupaçao da série: Rondônia, Roraima, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Bahia.

Quanto ao gênero, a taxa de desocupação ficou maior para mulheres (13,2%) do que para os homens (9,9%). A região Norte mostrou a maior diferença e o Sudeste, a menor.

Independentemente do sexo, a maior taxa de desocupação foi registrada entre pessoas com ensino médio incompleto (20,6%). Para o grupo de pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi estimada em 13,2%, mais que o dobro da verificada para aqueles com nível superior completo (6%).

“A taxa cresce para todo mundo, a taxa do jovem é mais alta, mas quando se olha em termos de variação de taxa, percentuais, a taxa cresce na população de 40 a 59 anos 43,2% [em um ano]. Isso é preocupante porque um adulto que você demita você acaba arrastando parte da família dele para a desocupação.”

Quem está empregado
Considerando todas as regiões, o nível de ocupação - que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar - ficou em 54,6% para o Brasil. Estão abaixo da média as regiões Nordeste (48,6%) e Norte (54,4%).

Para aqueles que estão empregados, o rendimento médio ficou em R$ 1.972. Recebem acima da média do país os trabalhadores do Sudeste (R$ 2.279), do Centro-Oeste (R$ 2.230) e do Sul (R$ 2.133). Abaixo da média estão os salários pagos no Norte (R$ 1.538) e no Nordeste (R$ 1.334).

Na análise dos estados, o maior salário foi registrado no Distrito Federal (R$ 3.679), seguido por São Paulo (R$ 2.538) e Rio de Janeiro (R$ 2.287). Por outro lado, os menores rendimentos foram observados no Maranhão (R$ 1.072), na Bahia (R$ 1.285) e no Ceará (R$ 1.296).

No segundo trimestre de 2016, os percentuais de empregados no setor privado com carteira de trabalho nas grandes regiões foram de 85,4% no Sul, 82,7% no Sudeste, 77,5% no Centro-Oeste, 61,5% no Norte e 62,2% no Nordeste. A média no Brasil foi de 77,3%.

Entre a população ocupada, a fatia de homens empregados (57,2%) era maior do que a mulheres em todas as regiões. Na região Norte, 61% dos trabalhadores eram homens e na Sudeste, 44% eram mulheres.

De acordo com a pesquisa, 55,1% de quem estava trabalhando no segundo trimestre tinha pelo menos o ensino médio (55,1%), 29,3% não tinham concluído o ensino fundamental e 17,8% tinham concluído o nível superior.

Por Anay Cury e Cristiane Caoli - G1

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