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30/10/2018 | Notícias
Desemprego recua para 11,9% em setembro, mas ainda atinge 12,5 milhões de pessoas, diz IBGE

Foi a 6ª queda mensal seguida e trata-se da menor taxa de desemprego registrada no ano. Recuo foi puxado pelo aumento do trabalho informal ou por conta própria.

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 11,9% no trimestre encerrado em setembro, mas ainda atinge 12,5 milhões de brasileiros, segundo dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Foi a sexta queda mensal seguida e trata-se da menor taxa de desemprego registrada no ano.

O contingente de desempregados é 3,7% menor que o registrado no trimestre encerrado em junho (474 mil pessoas a menos). Já na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, quando havia 13 milhões de desempregados no país, a população desocupada caiu 3,6% (menos 469 mil pessoas).

O número de pessoas desalentadas (que desistiram de procurar emprego) ficou estável em relação ao trimestre anterior, se mantendo no patamar recorde (4,8 milhões). Na comparação com o mesmo trimestre de 2017, porém, houve alta de 12,6%.

Trabalho informal é o que mais cresce

 

Os dados do IBGE mostram que a queda da taxa de desemprego foi puxada pelo aumento do trabalho informal ou por conta própria e do número de pessoas que trabalham menos horasdo que gostaria.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado foi classificado pelo IBGE como estável frente ao trimestre anterior (oscilação positiva de 0,4%) e também no confronto com o mesmo trimestre de 2017 (oscilação negativa de 1%), reunindo 33 milhões de pessoas.

Já o número de trabalhadores sem carteira de trabalho assinada no setor privado (11,5 milhões de pessoas) subiu 4,7% em relação ao trimestre anterior (522 mil pessoas a mais). Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, a alta foi de 5,5% (601 mil pessoas a mais)

A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,5 milhões de pessoas) cresceu 1,9% em relação ao trimestre anterior (mais 432 mil pessoas) e aumentou 2,6% (mais 586 mil pessoas) em relação ao mesmo período de 2017.

Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, na passagem do 2º para o 3º trimestre, a população ocupada aumentou em cerca de 1,4 milhão de pessoas. Isso traz, como resgate da desocupação, quase meio milhão de pessoas, disse.

O pesquisador destacou que, somados, os trabalhadores sem carteira assinada e os que trabalham por conta própria somam cerca de 35 milhões de pessoas. Já o contingente com carteira de trabalho assinada somam cerca de 32 milhões. Só esses dois elementos da informalidade somados são superiores ao que se tem de carteira assinada no Brasil.

Na semana passada, o Ministério do Trabalho informou que o Brasil gerou em setembro 137,3 mil empregos com carteira assinada, o melhor resultado para o mês nos últimos cinco anos.

O pesquisador destacou, porém, que foi a primeira vez depois de 13 trimestres seguidos que, na comparação anual, a carteira de trabalho assinada não teve queda signidicativa. Isso é positivo porque pode estar indicando uma recuperação do mercado de trabalho, afirmou.

 

Subocupação recorde

 

O número de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas, ou seja, aqueles que trabalham menos de 40 horas semanais e dizem querer trabalhar mais, atingiu 6,8 milhões no trimestre encerrado em setembro, o maior da série histórica da pesquisa do IBGE, iniciada em 2012.

O contingente de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (6,8 milhões de pessoas) cresceu 5,4% (mais 351 mil pessoas) na comparação com o trimestre encerrado em junho, e aumentou 9,3% (mais 582 mil pessoas) ante 1 ano antes.

Falta emprego para 27,3 milhões de brasileiros

 

De acordo com o IBGE, 27,3 milhões de brasileiros estão subutilizados - 300 mil a menos que no trimestre imediatamente anterior, o que o instituto considera estabilidade. Já na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, esse contingente aumentou em mais de meio milhão de pessoas (eram 26,8 milhões em setembro de 2017, um crescimento de 2,1%.

O grupo de trabalhadores subutilizados reúne os desempregados, aqueles que estão subocupados (menos de 40 horas semanais trabalhadas), os desalentados (que desistiram de procurar emprego) e os que poderiam estar ocupados, mas não trabalham por motivos diversos.

Veja quantos estavam nessa condição no trimestre encerrado em setembro:

 

  • 12,5 milhões de desempregados: pessoas que não trabalham, mas procuraram empregos nos últimos 30 dias (no 2º trimestre, eram 13 milhões);
  • 6,9 milhões de subocupados: pessoas que trabalham menos de 40 horas por semana, mas gostariam de trabalhar mais (no 2º trimestre, eram 6,5 milhões);
  • 8 milhões de pessoas que poderiam trabalhar, mas não trabalham (força de trabalho potencial; no 2º trimestre, eram 8,2 milhões): grupo que inclui 4,8 milhões de desalentados (que desistiram de procurar emprego) e outras 3,2 milhões de pessoas que podem trabalhar, mas que não têm disponibilidade por algum motivo, como mulheres que deixam o emprego para cuidar os filhos.

 

 

Renda estagnada

 

O rendimento médio real do trabalhador foi estimado em R$ 2.222 no trimestre encerrado em setembro, apresentando segundo o IBGE estabilidade frente ao trimestre anterior(R$ 2.229) e também na comparaçao com 1 ano antes (R$ 2.208). A massa de rendimentos (R$ 200,7 bilhões) também permaneceu estagnada em ambas as comparações.

Por Darlan Alvarenga e Daniel Silveira - G1



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