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15/04/2019 | Notícias
Economia teve em fevereiro maior recuo desde a greve dos caminhoneiros, diz prévia do BC

Prévia do PIB do Banco Central, IBC-Br registrou queda de 0,73% em fevereiro, maior recuo mensal desde maio de 2018, quando recuou 3,11% por conta da greve dos caminhoneiros.

Em fevereiro, o nível de atividade da economia brasileira registrou a maior retração desde maio de 2018, quando ocorreu a greve dos caminhoneiros, indicam números divulgados nesta segunda-feira (15) pelo Banco Central.

O chamado Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) – considerado uma prévia do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) – registrou em fevereiro um recuo de 0,73%, na comparação com janeiro deste ano. O resultado foi calculado após ajuste sazonal (uma espécie de compensação para comparar períodos diferentes).

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Nesta comparação, fevereiro registrou o maior recuo mensal dos últimos nove meses. Maio de 2018 foi marcado pelos efeitos da greve dos caminhoneiros, que resultou em um tombo da prévia do PIB de 3,11%.

No entanto, quando o Banco Central comparou fevereiro deste ano com o mesmo mês de 2018 identificou uma alta de 2,49% no indicador (indicador sem ajuste sazonal, pois considera períodos iguais).

No acumulado do primeiro bimestre deste ano, ainda de acordo com números do Banco Central, ocorreu uma expansão de 1,66% e, em 12 meses até fevereiro, houve uma alta de 1,21% na prévia do PIB.

Em 2018, o PIB teve uma expansão de 1,1%. O desempenho da economia brasileira no ano foi decepcionante diante das expectativas iniciais, repetindo o avanço registrado em 2017.

Para este ano, o mercado financeiro estima uma expansão do PIB de 1,95%, segundo pesquisa feita pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras na semana passada.

PIB X IBC-Br

 

O IBC-Br foi criado para tentar antecipar o resultado do PIB, que é divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os resultados do IBC-Br, porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do PIB.

A metodologia de cálculo dos dois índices é um pouco diferente. O IBC-BR, por exemplo, incorpora estimativas para agropecuária, indústria e setor de serviços, além dos impostos.

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, teoricamente, haveria menos pressão inflacionária.

 

Definição dos juros básicos da economia

 

O IBC-Br também ajuda o Banco Central na definição dos juros básicos da economia. Atualmente, a taxa Selic está em 6,5% ao ano, na mínima histórica, e a estimativa do mercado é de que permaneça neste patamar até o fim do ano.

Pelo sistema que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas de inflação. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas ficam dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.

Para 2019, a meta central de inflação definida pelo Banco Central é de 4,25%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Considerado o índice de inflação oficial do país, o IPCA calculado pelo IBGE pode ficar entre 2,75% e 5,75%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

Por Alexandro Martello - G1


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