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Força Sindical faz manifestação no Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho

A responsabilidade pelas mortes e acidentes do trabalho é de todos e devemos fazer a nossa parte para acabar com esta situação dramática, declarou Luciano Valadares, diretor do Sindicato Químicos de Santos, indicado para abrir a manifestação sobre o Dia Mundial em memória às Vítimas de Acidentes do Trabalho, realizada hoje, pela Força Sindical, na sede da Fetiasp (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do Estado de São Paulo). O evento foi apresentado por  Edson Bicalho, presidente do Sindicato dos Químicos de Bauru.

Já  o presidente Miguel Torres, da Força sindical, participou do evento que a SRTE/SP (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego) realizou hoje no Teatro Raul Cortez. O debate foi sobre o reflexo dos acidentes de trabalho na sociedade.

“A falta de capacitação contribui muito para os acidentes”, destaca Melquíades de Araújo, presidente da Fetiasp. O sindicalista diz não entender por quê o Ministério Público não corre atrás de pagamento de salário justo para os trabalhadores e para exigir prevenção para evitar acidentes de trabalho.

A secretária da Mulher da Central, Maria Auxiliadora dos Santos, e Neuza Barbosa, diretora da Fetiasp, destacaram os problemas que atacam as mulheres, como LER/DORT e que o estresse e a depressão já são realidades no mundo do trabalho. Já os sindicalistas Carlos Amorim (Uita); Guido Moretti (Uil); Plinio Sarti (Aposentados); ); Arnaldo Gonçalves, secretário de Saúde e Segurança da Força Sindical; João Scaboli, secretário-adjunto de Saúde e Segurança no trabalho  destacaram a importância da manifestação.

Alberto Almazan, secretário-geral do Diesat (Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho), afirmou que em maio será realizada a Semana de Saúde do Trabalhador, como ocorreu há 35 anos. Já Luís Carlos Oliveira, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos SP, obervou que o Brasil avançou na elaboração das Normas Regulamentadoras (NRs), mas elas não são cumpridas. Falta ação do Ministério do Trabalho e Emprego.

Sergio Luiz Leite, Serginho, presidente da Fequimfar, cobrou mais ação dos fiscais do Ministério. O fiscal demorou 20 dias para comparecer a uma empresa onde o trabalhador teve o braço mutilado, ressaltou.

João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical, lembrou a ação dos trabalhadores desde o início do movimento sindical mostrando os avanços conquistados ao longo dos anos. Por exemplo, hoje existem auxílio-doença e auxílio funerário conquistados com a ação dos sindicatos, com muita luta dos trabalhadores.  Hoje, a Central  conta com uma secretaria nacional de Saúde e Segurança e os sindicatos com departamentos para cuidar desta área.  A conclusão  é que a situação estaria pior se não tivesse sindicatos e a mobilização dos trabalhadores.

Nove mortes diárias

Depois de ouvir os depoimentos dos dirigentes sindicais durante a abertura da manifestação, a juíza Alcina Maria Maria Fonseca Beres, da 2ª Região (Campinas) observou que a realidade exposta pelos dirigentes estava muito próxima daquela vivida por ela em seu trabalho. Por exemplo, casos de trabalhador com 22 anos que tem a mão mutilada e um lixeiro que recebe 40 minutos de capacitação e sofre acidente na mão.

A declaração da juíza foi feita hoje na manifestação sobre o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes do Trabalho, na Fetiasp.

Em 2012 ocorreram nove mortes diárias no Brasil decorrentes de acidentes e doenças do trabalho, segundo a juíza Alcina. Para ela, este  é um quadro de guerra civil que precisa acabar.

 A juíza elogiou o convênio firmado entre o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) e a Força Sindical para minimizar a realidade dramática dos trabalhadores que sofrem acidentes e doenças do trabalho. Segundo ela, desde 2005, o TRT decide sobre indenizações nesta área e resolveu capacitar os juízes para desempenhar suas funções nesta área.

Já o médico Koshiro Otani defendeu a criação de um poupatempo para conceder auxílio acidentário. “Hoje, o trabalhador sofre um acidente de trabalho e é atendido por um médico particular ou de hospital público. Recebe um atestado médico por um prazo determinado. 16 dias depois do acidente, o trabalhador passa a receber o seguro pela Previdência.Mas, só dois meses depois, consegue ser atendido pelo médico do INSS, que carimba o atestado fornecido pelo médico que o atendeu.  É um processo demorado e o poupatempo resolve o problema”, declara.

Por Força Sindical



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