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26/02/2015 | Notícias
Força Sindical se reúne com Cunha para pedir revogação de MPs de ajuste fiscal

Sindicalistas preparam manifestações em março; presidente da Câmara diz que ‘está aberto ao debate’

A Força Sindical, uma das seis maiores centrais sindicais do país, pediu na manhã de quarta-feira a revogação integral das medidas de ajuste fiscal que dificultam o acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários. Em reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, os dirigentes sindicais apresentaram uma série de ações que podem substituir as MPs do governo, cuja economia prevista chega a R$ 18 bilhões. A central vai fazer duas manifestações, a primeira, no dia 2 de março e, a outra, dia 23, próximo ao prazo de votação das medidas provisórias pelo Congresso.

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse que o aumento do prazo de seis para 18 meses para saque do seguro-desemprego passará a valer na semana que vem dia 2 de março. Por isso, o sindicato quer a suspensão imediata das medidas provisórias.

— O que queremos é a revogação das medidas porque elas tiram direitos Já está na praça a perda deles. Nós temos propostas que podem levar a uma economia de R$ 111 bilhões. Não é justo mexer nos direitos dos trabalhadores — afirmou Torres.

O pacote da Força Sindical tem sete medidas: taxação sobre grandes fortunas, imposto sobre lucros e dividendos distribuídos, tributação sobre remessas de lucro, taxação de aeronaves e embarcações de luxo, combate da fuga de capitais e fluxos ilícitos, DRU/FAT e desonerações do PIS/Pasep- FAT. Torres disse, no entanto, que apesar das alternativas, o governo não quer ceder. Outra alternativa apresentada pela Força Sindical é regulamentar o artigo 239 da Constituição Federal que multa empresas com alta rotatividade de funcionários.

No dia 2 de março, os sindicatos farão manifestação nas DRTs de todo o país.

CUNHA SE COMPROMETEU COM GOVERNO

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, disse aos sindicalistas que o Congresso está aberto ao debate e que facilitará a participação dos trabalhadores nas discussões das comissões especiais que têm que ser formadas para analisar as medidas provisórias. Ele afirmou na reunião que conversou com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e que as comissões serão instaladas na semana que vem. Cunha afirmou que a intenção do Congresso é de votar as MPs rapidamente, até como forma de dar um sinal ao mercado que o governo e Congresso estão empenhados no ajuste fiscal.

— O objetivo é que seja célere, a instalação das comissões para que se possa fazer realmente o debate. A gente fica dizendo ´é contra, é contra’, mas tem que entrar no conteúdo e debater o que pode ou não mudar — afirmou o presidente da Câmara após a reunião com a Força Sindical e com líderes de partidos da oposição, como DEM, PPS e SD.

Apesar de receber os sindicalistas contrários às medidas de ajuste, Cunha se comprometeu na noite de segunda-feira com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a votar os projetos que restringem a concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários.

— Eu coloquei para eles que, independente ou não de concordar com o conteúdo, tem que ter ideia da necessidade de um debate de que alguma medida tem que ser adotada. Isso já está lá. É mais importante focar no conteúdo para ver o que pode aperfeiçoar do que só necessariamente ficar contra o processo — disse o deputado peemedebista.

Por Simone Iglesias e Isabel Braga - O Globo

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