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Goiás é o quinto na criação de vagas com carteira assinada

Na contramão do balanço nacional, Goiás destacou-se entre os cinco Estados com maior geração de empregos em maio - 7.573 vagas. Enquanto, no Brasil, o saldo entre as admissões e as demissões (58.836) caiu 18,3% e foi o pior dos últimos 22 anos para o mês, o desempenho estadual avançou 68% na comparação com maio de 2013.

Contudo, o dado acima da média no Estado não pode ser comemorado sem as devidas ponderações. No acumulado do ano, entre janeiro e maio, as empresas goianas criaram 26,7% menos postos de trabalho do que no ano passado.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). “Os 7,5 mil empregos gerados em maio representam um bom número, mas não são sustentáveisâ€, afirma o economista e professor universitário José Luiz Miranda. Até mesmo na indústria, que foi responsável por mais da metade dos empregos criados em Goiás, com 4.128 vagas, os dados não são comemorados.

O número elevado teve uma causa pontual, explica o coordenador-técnico da Federação das Indústrias (Fieg), Welington Vieira. “Como em abril deste ano tivemos muito menos dias úteis, devido aos feriados, as empresas resolveram compensar a atividade em maio e, por isso, contrataram mais.†Numa análise mais ampla, dos cinco primeiros meses deste ano, o setor mostra uma movimentação negativa - gerou 13.364 vagas, um terço a menos que em 2013.

A situação é semelhante na construção civil, que criou 1.918 postos de trabalho em maio (60% a mais do que maio do ano passado), mas no acumulado do ano registra queda de 17% nas contratações. “Embora Goiás esteja fora da curva e apresente dados melhores do que a média nacional na geração de empregos e em outras atividades, ele não é uma ilha e sofre os reflexos do cenário econômico geral. O que movimenta a indústria é a demanda e não estamos tendo uma evolução nesse sentido. Este ano será pior do que 2013â€, acrescenta Welington Vieira.

Por enquanto, o que tem permitido que o desempenho goiano esteja acima da média é o perfil do Estado, centrado no agronegócio, afirma José Luiz Miranda, que é mestre em Desenvolvimento Regional e Políticas Públicas. Como a demanda por alimento e combustível é constante, mesmo na crise, a economia estadual acaba se beneficiando, com as atividades da agropecuária, das indústrias de alimentos e bebidas e das usinas de etanol.

SETORES

No grupo da indústria de transformação, que sozinho gerou 4.128 vagas em maio, o destaque foram as empresas do setor químico e farmacêutico (2.939), entre as quais estão as usinas de etanol, que foram responsáveis pela contratação de cerca de 1,6 mil trabalhadores, segundo informações do Sindicato da Indústria de Fabricação de Açúcar e Etanol de Goiás (Sifaeg).

O atraso de 20 dias na safra de cana-de-açúcar por causa das chuvas, as contratações que são mais acentuadas em março e abril se estenderam para maio, explica o presidente do Sifaeg, André Rocha. As vagas geradas nas usinas no mês passado são, na maioria, temporárias, ocupadas pelos chamados safristas, que devem permanecer na atividade até novembro ou dezembro.

Os números do setor de etanol justificam parte do desempenho do município de Santa Helena no Caged. A cidade teve o maior saldo de empregos no Estado, com 957 postos, um crescimento de 11,38%.

As indústrias de alimentos e bebidas do Estado também se destacaram com a criação de 1.348 vagas. Já o setor de serviços, no total, abriu 1.498 postos – destaque para as empresas de alimentação, hospedagem, reparação e manutenção.

NEGATIVO

Em pleno mês das mães, que é a segunda principal data para o comércio, os lojistas goianos demitiram mais do que contrataram – reduziram 560 vagas de trabalho em maio.

Segundo o presidente da Federação do Comércio de Goiás (Fecomércio-GO), José Evaristo dos Santos, sem expectativas quanto ao Dia dos Namorados (que foi afetado pela Copa do Mundo), os poucos temporários contratados em abril foram dispensados após o Dia das Mães. “Com a desaceleração da economia de forma geral, o empresário está receoso em contratar.â€

Por Lídia Borges - O Popular



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