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IBGE: Indústria goiana dá sinal de alerta

Após mudanças em pesquisa, produção recuou 4,4% em março, na comparação com igual período de 2013

A produção industrial de Goiás acendeu a luz amarela em março. O Estado fabricou menos produtos alimentícios, automóveis com motor a diesel, veículos para transporte de mercadorias e medicamentos que no mês anterior. A queda na produção foi de 4,4% em relação a março de 2013, um dos piores índices do País, e de 1,8% no acumulado do 1º trimestre, segundo Pesquisa Industrial Mensal, divulgada ontem pelo IBGE.

Porém, uma das causas para este recuo está numa reformulação da pesquisa, que ganhou e perdeu atividades. Foram incorporadas as produções de veículos automotores, reboques e carrocerias, que chegaram com peso de 11,2% na estrutura industrial goiana, e produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, com uma participação de 11,6%. Por outro lado, a pesquisa não engloba mais produtos como bebidas, cosméticos, produtos de perfumaria e limpeza.

O maior peso continua sendo o do setor de alimentos, com uma participação de 48,3%. Para o economista da Coordenação de Indústria do IBGE, Rodrigo Lôbo, essas mudanças influenciaram os resultados do Estado. “É um novo olhar sobre a estrutura industrial de Goiás.”

Apesar das mudanças, a pesquisa já traz até comparações de desempenho dos novos setores pesquisados com períodos anteriores. No primeiro trimestre, o setor automotivo, por exemplo, registrou uma queda de 9,5% sobre o mesmo período de 2013. “Isso porque já vínhamos apurando os resultados desde 2012”, diz Rodrigo.

Resultados deixam o setor aflito

Mesmo com as mudanças, o setor industrial vê os resultados da pesquisa de março com preocupação. Para o coordenador técnico da Federação da Indústria do Estado (Fieg), Welington Vieira, o sinal amarelo se acendeu, pois a indústria perdeu força e desacelerou. Em março, as indústrias alimentícias, por exemplo, produziram 3,1% menos que no mês anterior. Nos 1º trimestre do ano, a queda foi de 2,9% em relação ao mesmo período de 2013.

Entre os produtos farmoquímicos e farmacêuticos, a queda na produção chegou a 11,8%, o segundo recuo seguido no ano. “Apesar deste ser um período normal de baixa, nos preocupa as comparações com os mesmos períodos do ano anterior”, destaca Welington. Além disso, ele lembra que Goiás sempre apresentou resultados acima da média nacional, o que não aconteceu em março. O crescimento acumulado nos últimos 12 meses é de apenas 3,2%.

“Ainda não chega a ser uma situação desesperadora, mas não deixa de ser preocupante”, alerta. Em relação a fevereiro, a produção goiana cresceu 1%. Os melhores resultados no mês foram registrados pelas indústrias extrativas e de outros produtos químicos (adubos e fertilizantes), cuja produção cresceu 13,3% nos dois setores sobre fevereiro.

Por O Popular



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