Faturamento e emprego industrial também recuaram. 'Dados de outubro explicitam a difícil situação da indústria', avalia a CNI.
As horas trabalhadas na produção recuaram 1,7% em outubro, na comparação com setembro, e alcançaram o menor nível da série histórica, que começou em 2003, informou nesta quinta-feira (1º) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). De janeiro a outubro, o índice, que afere o nível de atividade da indústria, acumulou uma queda de 8,3% frente ao mesmo período do ano passado.
Segundo a entidade, o faturamento da indústria também registrou queda de 3,3% em outubro na comparação com setembro, na série com ajuste sazonal. Foi a quarta redução consecutiva do indicador. Na comparação com outubro do ano passado, a retração foi de 18%.
Os dados de outubro explicitam a difícil situação da indústria, avaliou a CNI.
O emprego industrial teve redução de 0,6% em outubro, frente a setembro, descontados os efeitos sazonais. Essa foi a 21ª queda consecutiva do indicador - que mostrou recuo de 8% de janeiro a outubro deste ano, contra o mesmo período de 2015.
A pesquisa da CNI mostra ainda que a massa salarial real caiu 1,4% em outubro na comparação com setembro, na série com ajuste sazonal, assim como o rendimento médio dos trabalhadores do setor.
No acumulado de janeiro a outubro, a massa real de salários é 8,8% menor do que a de igual período do ano passado. O rendimento médio real dos trabalhadores encolheu 0,9% em outubro em relação a setembro, na série dessazonalizada. A perda é de 0,8% no acumulado de janeiro a outubro frente aos mesmos meses de 2015, informou.
Já a chamada utilização da capacidade instalada, ou seja, o nível de uso do parque fabril da indústria, recuou 0,4% em outubro deste ano, para 76,6%, na série dessazonalizada. É o menor nível desde 2003, quando começou a série histórica, acrescentou a CNI.
Por G1
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