A marca líder em vendas de caminhões também confirmou que começou o ano com 400 novos funcionários na unidade, cujas contratações foram anunciadas ainda em 2018. Mas não divulgou de quanto será o aumento na produção.
No evento, o presidente da Mercedes, o alemão Philipp Schiemer, disse à GloboNews que a economia do Brasil precisa crescer mais do que os 1% registrados em 2018 e que isso depende da aprovação de reformas.
Hoje o crescimento está muito baixo, 1% ao ano é muito pouco, afirmou Schiemer. O Brasil, para ter realmente mais investimentos, precisa crescer a 3%, 4%. Isso só será possível com a reforma da Previdência e outras reformas, como a tributária.
Além de São Bernardo, a Mercedes também tem uma unidade em Juiz de Fora (MG) e a fábrica de carros em Iracemápolis (SP).
Apesar da saída da Ford, que diz ver nisso uma forma de retomar lucratividade sustentável nas suas operações na América do Sul, o mercado de caminhões voltou a crescer no Brasil após a crise.
Em 2018, as vendas subiram 46,8% sobre 2017 e a produção foi 27% mais alta, puxada pelos modelos maiores.
Nas exportações, no entanto, o setor de caminhões seguiu o ritmo da indústria automotiva e teve queda de 12,7% em 2018.
Schiemer disse que a crise argentina pesou. Logicamente, o volume da Argentina é bem inferior ao do Brasil, ponderou. É um mercado importante para nós, mas a gente acha que, a partir do segundo semestre, vamos ter uma pequena recuperação.
Por G1