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18/09/2014 | Notícias
Pedágio na BR-050 deve ser cobrado a partir de junho de 2015, diz ANTT
Leilão da rodovia, que corta GO e MG, completa um ano nesta quinta (18).Segundo agência, cinco rodovias leiloadas em 2013 passam por melhorias.

Até outubro de 2015, todos os cinco trechos de rodovias federais leiloados pelo governo no ano passado devem começar a cobrança de pedágio, prevê a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Segundo cronograma ao qual o 
G1 teve acesso (veja abaixo), o primeiro a cobrar pela passagem de veículos, a partir de junho, será o da BR-050 entre Goiás e Minas Gerais, cujo leilão completa um ano nesta quinta-feira (18).

Essas concessões foram feitas dentro do Programa de Investimento em Logística (PIL), lançado pela presidente Dilma Rousseff em agosto de 2012. Na época, o plano previa a duplicação de nove trechos de rodovias, num total de 7,5 mil quilômetros, e investimentos de R$ 42,5 bilhões. Porém, apenas seis trechos acabaram indo a leilão.

O último, da BR-153 entre Goiás e Tocantins, foi leiloado neste ano e o contrato de concessão foi assinado na última sexta-feira (12). Os outros três - BR-262 (entre ES e MG), BR-101 (BA) e BR-116 (MG) -, foram deixados de lado por falta de interesse dos investidores.

O contrato prevê que os trechos devem ser totalmente duplicados em um prazo de 5 anos. As concessionárias ficam liberadas para cobrar pedágio em toda a extensão que administram assim que concluírem 10% das obras de duplicação.

Pela regra adotada nos leilões de rodovias no ano passado, o vencedor foi o grupo que se dispôs a cobrar dos motoristas o menor pedágio em relação a um valor máximo estipulado pelo governo.

Duplicação das estradas
Foram entregues à iniciativa privada 436 quilômetros da BR-050, entre Cristalina (GO) e a divisa entre Minas Gerais e São Paulo. Desse total, 152,4 quilômetros já estavam duplicados e outros 65,7 quilômetros estão sendo duplicados pelo governo. Assim, caberá à MGO duplicar um trecho de 218,1 quilômetros.

Os contratos de concessão também preveem que é responsabilidade do governo federal, através da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), conseguir o licenciamento ambiental que permite a duplicação das rodovias. E isso precisa ser feito até um ano após a assinatura dos contratos.

Em quatro dos cinco trechos leiloados no ano passado, o governo garantiu às empresas uma licença expressa para a duplicação dos primeiros 10%. Ela libera a realização de melhorias em pedaços da rodovia onde não há restrições ambientais.

Mas no trecho da BR-163, em Mato Grosso, isso não foi possível porque a rodovia está dentro da chamada “Amazônia Legal.” A EPL tem até 12 de março de 2015 (um ano após a assinatura do contrato) para apresentar o licenciamento à concessionária, Rota do Oeste.

Se isso não acontecer, a concessão pode passar por um processo de reequilíbrio do contrato e, a empresa, liberada para começar a cobrança de pedágio mesmo sem ter concluído o mínimo de 10% da duplicação.

“Se a EPL não entregar [o licenciamento], vai ter uma análise porque a concessionária [Rota do Oeste] não pode ser imputada por essa responsabilidade. E, se o impacto for muito grande, de espera para cobrar o pedágio, provavelmente a gente libere essa cobrança sem os 10% de duplicação concluídos porque, depois, pode ser que fique muito caro para o usuário”, disse a diretora da ANTT Natália Marcassa de Souza.

A EPL informou que o processo para a emissão da licença que vai permitir o início da duplicação da BR-163 no Mato Grosso “encontra-se dentro do cronograma previsto.” O órgão prevê que a liberação das obras deve ocorrer até janeiro de 2015.

Recuperação
Além de começar a duplicação, as concessionárias também são obrigadas realizar outras melhorias nas rodovias que administram. Essas medidas devem ser cumpridas em prazo de até 12 meses após a assinatura do contrato de concessão e incluem recuperação de pista, pintura, limpeza e troca de placas. Elas também são condicionantes para liberar a cobrança de pedágio.

De acordo com relatório da ANTT, até julho a MGO já havia concluído 71% das melhorias iniciais previstas para BR-050. A empresa tem até o início de janeiro para deixar tudo pronto. Além disso, informa a agência, a empresa já implantou serviços gratuitos como atendimento médico de emergência e socorro mecânico, que deveriam entrar em operação em até seis meses após a assinatura do contrato de concessão.

No trecho entre o Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais das BR-060/153/262, sob concessão da Concebra, foram concluídas até julho 64% das obras de melhorias, aponta a ANTT. Elas devem estar totalmente prontas em março de 2015. Segundo a agência, a empresa já duplicou 30% dos 65 quilômetros que precisa para ter direito a começar a cobrança de pedágio.

Já no trecho da BR-163 em Mato Grosso, a concessionária, Rota do Oeste, havia terminado em julho 32% das melhorias iniciais. O prazo para terminar esse serviço é março de 2015. A empresa precisa duplicar 45 quilômetros para poder dar início à cobrança de pedágio e duplicou cerca de 2 quilômetros onde já há licença ambiental para as obras.

No trecho da BR-163 no Mato Grosso do Sul, sob responsabilidade da MS Via, 29% das melhorias iniciais estavam prontas ao fim de julho. O prazo para conclusão é abril de 2015. A concessionária, na época, havia feito 1% da duplicação necessária para iniciar cobrança de pedágio, de um total de 81 quilômetros.

E no trecho da BR-040 entre o Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais, sob concessão da Via 040, 28% das obras de melhoria estavam prontas em julho, segundo a ANTT. A empresa tem até abril de 2015 para terminá-las. Na época, a concessionária também já havia duplicado 5% dos 56 quilômetros que precisa para começar a cobrar pedágio.

Por Fábio Amato - G1

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