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Pesquisa industrial eleva PIB de 2013

Crescimento de economia de 2,3% sobe para 2,7%, segundo LCA; para este ano cenário é incerto e consultorias mantém as projeções 

A revisão na produção industrial de 2013, de 1,2% para 2,3%, eleva ligeiramente o crescimento da economia brasileira no ano passado de 2,3% para 2,7%, segundo cálculos preliminares da LCA Consultores. Para este ano, no entanto, boa parte das consultorias mantém as previsões de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e há quem já considere alguma redução em relação ao inicialmente previsto.

A Rosenberg Associados mantém a projeção de crescimento do PIB em 1,8% para este ano. Thaís Zara, economista-chefe, diz que não alterou a previsão porque os indicadores antecedentes mostram que a economia continua fraca. "Falta demanda para produtos de exportação e para o mercado interno, a expansão do crédito não é relevante e não há melhora no mercado de trabalho", argumenta a economista. Segundo ela, o avanço da produção industrial terá impacto no PIB de 2013, mas não do deste ano.

A Tendências Consultoria Integrada é outra consultoria que mantém a projeção de crescimento do PIB de 1,9% para 2014, apesar de considerar que o crescimento da economia foi maior em 2013. "As condições atuais não sugerem uma recuperação consistente da produção", observa o economista Rafael Bacciotti.

O economsita-chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges, também diz que as suas projeções para o e crescimento da economia deste "não devem mudar muito" por causa da alteração na pesquisa da produção industrial. A consultoria projeta crescimento de 1,9% para o PIB de 2014.

Borges explica que, se por um lado, a herança de um crescimento maior da produção industrial de 2013 cria uma inércia para este ano, por outro lado, o fraco desempenho da produção industrial do primeiro trimestre e os indicadores antecedentes do segundo trimestre falam mais alto. "Temos a herança ajudando, mas a evolução dos indicadores na ponta piorando as projeções." Isso significa, segundo ele, que, na prática, tudo deve ficar na mesma.

Essa também é a avaliação do coordenador de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, Armando Castelar. "A produção industrial tem influência, mas não é algo que mude a realidade do PIB."

Castelar explica que a produção industrial medida pela pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é um pedaço pequeno do PIB. Segundo ele, existe uma parte importante da indústria que entra no PIB, que é a construção civil e produção de energia elétrica, que está fora dessa pesquisa. Além disso, ele destaca que não existe uma correlação tão direta entre produção industrial e PIB porque as duas pesquisas são diferentes. "A produção industrial mede a produção física e o PIB considera o valor adicionado. A relação entre as duas medidas não pode ser traduzida como um para um."

Corte. No entanto, há economistas que cortaram projeções do PIB para o ano ou colocaram viés de baixa, depois da nova pesquisa industrial do IBGE. O PIB deste ano deve registrar expansão mais próxima a 1,2%, em vez da elevação de 1,7% projetada anteriormente, prevê o economista-chefe da Quantitas Asset, Gustav Gorski.

Mais cauteloso, o economista Guilherme Maia, da Votorantim Corretora, acredita que os dados da indústria indicam crescimento do PIB de 1,70% em 2014, mas com viés de baixa. "Vamos mexer no resultado (de 2014), não avaliamos ainda, mas o viés é de baixa", diz Newton Camargo Rosa, economista-chefe da Sulamérica Investimentos.

Por Márcia de Chiara - O Estado de S.Paulo



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