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Produção de veículos é principal queda na indústria, aponta IBGE

Em comparação com maio de 2013, setor de automotores recuou 20,1%. Produção industrial registrou terceira queda seguida em maio, com -0,6%.

O setor de veículos automotores, reboques e carrocerias teve a maior queda entre os setores da produção industrial em maio. Enquanto a indústria brasileira "encolheu" 3,2% na comparação com o mesmo mês de 2013, o setor registrou queda de 20,1%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado do ano (janeiro a maio), o setor de veículos também pesou: a queda ficou em 12,5%, enquanto a indústria como um todo recuou 1,6%.

“86% dos itens investigados do setor automotores mostram taxas inferiores no índice acumulado do ano. O setor de veículos acaba se apresentando como principal destaque em termos de queda em todas as comparações, -12,5%”, afirmou o gerente da coordenação de indústria do IBGE, André Macedo.

“Se fossemos destacar o principal impacto no total [da produção industrial], certamente a produção de veículos automotores é a que influencia de forma negativa o total da indústria como um todo, não só pela magnitude em que esse setor recua, mas também pelo peso que ele tem dentro da atividade industrial e pelos impactos em outros setores”, completou.

De acordo com André Macedo, a redução nas vendas do mercado interno, a redução de exportação no setor, o encarecimento das condições do crédito e o maior comprometimento da renda das famílias são os principais fatores que influenciam a redução das vendas de carros e, por consequência, a diminuição da produção.

“Isso tudo leva à situação que estamos observando há algum tempo, de um nível de um estoque na produção industrial. Isso acaba acarretando não só na redução da produção como um todo, mas concessão de férias coletivas e redução de jornada de trabalho. Veículos automotores da atividade, os impactos atingem a parte relativa dos caminhões, e a parte relativa das autopeças”, completou Macedo.
IPI e Argentina

O gerente de coordenação de indústria do IBGE explicou ainda que os níveis de estoque de veículos estão acima "do seu padrão habitual", ocasionado por vendas menores no setor tanto no mercado interno quando no externo. De acordo com ele, a redução das exportações, "especialmente para a Argentina [que passa por uma crise], é um fator importante a ser considerado".

"Outro ponto importante, quando se fala dos automóveis, é o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que vigorava no final do ano passado para um patamar intermediário no início de 2014. Isso, claro, afeta os preços no mercado interno e também algumas exigências em termos de acessórios de segurança nos carros, que afetam em termos de preço, e, consequentemente, ajudam a entender essa redução nas vendas do setor", concluiu. Desde o começo do ano, freios ABS e airbags são obrigatórios em carros novos.

Nesta segunda-feira, o governo anunciou a manutenção das atuais alíquotas de IPI para carros até o fim do ano. O tributo deveria subir, e deixar os veículos mais caros, a partir de 1º de julho.

Recuo 0,6%

Assim como o setor de veículos automotores, a produção da indústria brasileira caiu pela terceira vez seguida. Frente a maio do ano anterior, a atividade fabril mostrou baixa de 3,2%. Segundo Macedo, o setor de automotores correspondem a 55% dos bens duráveis, setor que influenciou o resultado do mês de maio, junto com o bens de capital (como máquinas e ferramentas).

“Não é tão somente [o setor de veículos] que é um destaque, mas tem um conjunto de setores industriais que tem comportamento de queda, sob um olhar frente a abril, frente a maio do ano passado ou quando a gente olha o acumulado de 2014”, diz o gerente.

Com esses números, a indústria acumula retração de 1,6% de janeiro a maio. Já nos últimos 12 meses, há um ligeiro aumento de 0,2%, "mostrando clara redução no ritmo de crescimento frente aos resultados verificados em março (2,0%) e abril (0,7%)", de acordo com o IBGE.

Por Cristiane Cardoso - G1



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