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31/10/2014 | Notícias
Sem reação firme, GM e Volks ampliam 'layoff'
O desempenho da indústria automobilística em outubro reforçou sinais dados desde setembro de que a crise no setor deixou de piorar, interrompendo quedas no comércio de veículos que chegaram a alcançar dois dígitos durante o ano

O desempenho da indústria automobilística em outubro reforçou sinais dados desde setembro de que a crise no setor deixou de piorar, interrompendo quedas no comércio de veículos que chegaram a alcançar dois dígitos durante o ano. Porém, os números seguem sem indicar uma reação consistente do mercado, o que leva montadoras a adotar novas medidas para ajustar a produção.


Segundo informações do sindicato da região, a General Motors (GM) vai, a partir de 10 de novembro, afastar 850 operários da fábrica de São Caetano do Sul (SP) em esquema de layoff. Previsto na legislação trabalhista, o instrumento permite manter trabalhadores afastados da produção por até cinco meses.

Já na segunda-feira, o segundo turno da Volkswagen em São José dos Pinhais, no Paraná, inicia dez dias de férias coletivas, ao mesmo tempo em que novo grupo de 150 operários da fábrica - conforme número do sindicato - entra em layoff, em substituição a outra turma, de mesma quantidade de empregados, que acaba de voltar ao trabalho. Também no Paraná, na mesma cidade onde a Volks está instalada, a Renault programou para novembro mais quatro dias de parada de fábrica, de acordo com o sindicato local.

Nenhum porta-voz da GM e da Renault foi encontrado para comentar as informações dos sindicatos. A Volks, por sua vez, confirmou o novo layoff, assim como as férias do segundo turno de produção na unidade paranaense.

Até quarta-feira, a dois dias do fechamento do mês, as vendas de veículos no país caíam 2,1% na comparação com outubro de 2013, somando 280,4 mil unidades, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. Em relação ao mês passado, os licenciamentos estão praticamente estáveis, com leve alta de 0,5%. Mas esse percentual vai subir até o fechamento do mês porque outubro tem um dia a mais de venda do que setembro.

Pela primeira vez em nove meses, o mercado deve ultrapassar a barreira de 300 mil veículos vendidos. A última vez que isso aconteceu foi em janeiro, quando os licenciamentos somaram 312,6 mil unidades. Mas na época o consumo tinha sido puxado por automóveis em estoque com alíquotas mais baixas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

As montadoras, contudo, cortam a produção porque, além da demanda doméstica fraca, o setor acumula alto nível de estoques e vem registrando forte queda nas exportações à Argentina.

A queda nas vendas de veículos no acumulado do ano, que estava em 9,7% em agosto e caiu para 9,1% em setembro, agora ronda os 8,5%, mostram os números preliminares, sujeitos a mudanças com a adição dos emplacamentos de ontem e hoje.

Uma reação vem sendo esboçada no segmento de caminhões, onde os licenciamentos deste mês mostram, por enquanto, crescimento superior a 5% na comparação com setembro. Tal avanço pode ser reflexo de uma maior movimentação gerada pela proximidade do término - marcado para 21 de novembro - das condições simplificadas nos financiamentos a bens de capital do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Por outro lado, o mercado de carros, que concentra o maior volume da indústria de veículos, está estagnado quando se olha para a média diária de vendas, que elimina o efeito do calendário comercialmente mais longo. Neste mês, as concessionárias estão vendendo 12,7 mil automóveis de passeio e utilitários leves a cada dia útil, repetindo o ritmo de setembro. Desde junho, as vendas diárias de carros no Brasil não ultrapassam a marca de 13 mil unidades.

Oficialmente, as previsões da Anfavea, entidade que abriga as montadoras instaladas no país, apontam para uma queda de 5,4% nas vendas de veículos em 2014. Entretanto, na falta de uma reação mais consistente no segundo semestre, essa previsão mostra-se cada vez mais descolada da realidade. Por isso, a maioria dos fabricantes já trabalha com a perspectiva de retração dos volumes deste ano na faixa de 8% a 10%.

Por Valor
Fonte: Força Sindical 

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