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Sudeste de Goiás: Mineração impulsiona economia

Setor foi o tema da 3ª etapa do Maiores de Goiás, realizado ontem em Catalão, com homenagens

Os investimentos no setor mineral, que atraem infraestrutura e desenvolvimento para pequenos municípios do interior goiano, continuarão acontecendo fortemente na Região Sudeste do Estado, especialmente em Catalão e Ouvidor, nos próximos anos. Mas as empresas em geral devem estar atentas à importância da gestão baseada nos elementos pessoas, projetos e processos para continuarem competitivas no mercado. O alerta foi feito ontem pelo professor Edmarson Bacelar Motta, coordenador acadêmico executivo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), durante a 3ª etapa do Maiores de Goiás 2014, em Catalão.

O evento, uma realização do POPULAR em parceria com o Governo de Goiás, teve como tema a mineração e ressaltou a força da economia da região e sua importância para a arrecadação de ICMS no Estado. Em sua 19ª edição, o projeto homenageou com troféus as empresas da região que mais arrecadaram ICMS em 2013, incentivando a boa prática do recolhimento, e as cinco prefeituras que abrigam essas empresas. O Maiores de Goiás contou com as presenças do governador Marconi Perillo, do vice-presidente de Negócios TV do Grupo Jaime Câmara (GJC), Ronaldo Ferrante, e do vice-presidente de Jornais, Rádios e Internet do GJC, Maurício Duarte.

DESCENTRALIZAÇÃO

O diretor de Relações Institucionais do GJC, Guliver Leão, deu as boas-vindas aos presentes, ressaltando o processo de descentralização do desenvolvimento do Estado, que foi associado a políticas maduras de incentivo ao setor produtivo. “Estamos enaltecendo aqueles que na Região Sudeste cumpriram seu papel de contribuir com o crescimento do Estadoâ€, destacou.

Só a Anglo American vai investir US$ 1,3 bilhão nas produções de nióbio e fosfato na região. Mas, além da mineração, a economia do Sudeste também já é ancorada no setor metalmecânico, graças aos pesados investimentos que estão sendo realizados por indústrias como a Mitsubishi, que ultrapassam R$ 1,1 bilhão. A região também conta com um importante polo confeccionista. Com isso, Catalão já tem o 5º maior Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás e o 3º maior PIB industrial.

PESSOAS

O professor Edmarson Bacelar lembrou que pessoas, projetos e processos são elementos críticos na gestão. Na mineração, para ele, a parte de projetos talvez seja a mais forte. “As empresas estão sempre melhorando a produtividade, com novos equipamentos e processos, o que viram projetosâ€, destacou. Porém, também é preciso aprender a lidar com o novo paradigma de gestão de pessoas para melhorar a eficiência. Isso porque a tendência é de redução na força de trabalho disponível no mundo.

Segundo ele, os projetos de mineração vão continuar porque este é um setor tão forte quanto a agricultura em Goiás e no Brasil, que possui a segunda maior mineradora do mundo, a Vale, que também atua em Catalão. O professor ressalta que esse é um segmento que precisa ser cada vez mais competitivo por causa da oscilação no preço das commodities no mercado. “Quando o custo está mais próximo do preço, é um gargalo. Por isso, a busca pela eficiência deve ser perseguida quando o mercado está bomâ€, alertou.

Edmarson ressalta que uma grande mineradora pode representar 80% da economia de um pequeno município e uma indústria extrativa não pode simplesmente mudar de lugar quando há algum problema, como outras indústrias. Por isso, esses projetos sempre criam uma boa infraestrutura local para atrair pessoas, oferecendo boas oportunidades de trabalho. “O mundo vai trabalhar cada vez mais baseado em projetosâ€, adverte.

INVESTIMENTOS

O governador Marconi Perillo lembrou que a Região Sudeste recebeu expressivos investimentos nos últimos 15 anos, com a chegada de montadoras como a John Deere, fabricante de máquinas pesadas para agricultura, e a Mitsubishi, que iniciou o processo de industrialização do setor metalmecânico. Ele também destacou a força da mineração, com investimentos expressivos em nióbio e fosfato, e fez questão de ressaltar que sem os incentivos fiscais do Fomentar e Produzir provavelmente essas empresas não estariam na região.

Marconi ressaltou que tantos investimentos transformaram Catalão num dos municípios de maior renda per capita do Brasil: R$ 53 mil anuais, contra R$ 23 mil na média do Estado. Por isso, o governo estadual tem várias parcerias com a Prefeitura de Catalão para reforçar a infraestrutura do município. “Queremos garantir boas condições de competitividade para essas empresas e seus produtos no mercadoâ€, destaca.

FOMENTO

O secretário da Fazenda, José Taveira, disse que o Sudeste contribui com uma parcela considerável da arrecadação estadual de ICMS e a maioria das empresas que se instalaram na região veio no lastro dos programas Fomentar e Produzir.

Segundo ele, as regiões emergentes são um caso à parte no processo de desenvolvimento econômico e social, com a geração de empregos e renda, por isso não podem ter seus incentivos ceifados. Com incentivos, municípios como Catalão também aproveitam sua localização privilegiada e tornam o Estado um centro de distribuição para o Norte e Nordeste.

O prefeito de Catalão, Jardel Sebba, disse que as parcerias com o governo do Estado estão possibilitando vários investimentos na revitalização de estradas da região e até a construção de um Parque Tecnológico, que receberá empresas fornecedoras de produtos e serviços para gigantes como a Mitsubishi e Anglo American.

Empresas investirão mais na região

As empresas homenageadas com o troféu Maiores de Goiás 2014 têm vários projetos em andamento e pretendem continuar investindo na Região Sul e em outros municípios goianos. O gerente de Vendas no Centro-Oeste da empresa de logística Martins Comércio e Distribuição, Donizete Dorneles, disse que Goiás é outro berço para a empresa, que nasceu em Uberlândia.

A Martins tem, hoje, entre 150 e 200 caminhões transportando produtos pelo Estado e já conta com outro projeto aprovado para uma nova unidade de negócios em Aparecida de Goiânia, que está em fase de terraplanagem e deve ser inaugurada ainda este ano. “Com as unidades de Goiânia e Anápolis, a tendência é dobrarmos nosso recolhimento do imposto no Estado num período de três anosâ€, avisa.

MITSUBISHI

Júlio Fiorin, diretor de Pós Vendas da Mitsubishi, ressaltou a importância de a empresa ser reconhecida como uma das maiores arrecadadora de ICMS. A empresa, que está no município desde 1997, onde gera 3.500 empregos diretos, está investindo mais de R$ 1 bilhão na ampliação da unidade, com destaque para sua linha de pintura para aproveitar uma oportunidade de crescimento das vendas no mercado. “Pretendemos continuar investindo em Goiás.â€

O diretor de Operações da Anglo American em Catalão, Paulo Guimarães Misk, ressalta que a empresa sempre faz questão de ter um impacto positivo nas regiões onde possui operações no mundo. Segundo ele, Catalão e Ouvidor são lugares muito especiais, graças à abundância de fosfato e nióbio. Somente com o projeto Rocha Fresca, para expansão da produção de nióbio, a empresa está investindo US$ 330 milhões na região. “Isso permitirá não apenas elevar a produção, mas explorar um novo tipo de rocha, estendendo a vida útil do projeto e permitindo novas ampliações planejadas para 2015â€, explica.

Por Lúcia Monteiro - O Popular



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